MULHER DE DEUS, QUAL É A TUA LUTA?

        

    

        

        

       

Imagem de Peter Gottschalk por Pixabay 

   A nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 

Efésios 6.12

        

    Alguns dias atrás no grupo da família trocamos ideias a respeito do feminismo. Tudo partiu de uma brincadeira onde eu falei que não era uma mulher feminista e sim feminina. Na verdade, esse não é um assunto que me apaixona, visto que ao longos dos anos essa onda feminista muda como as tempestades que surgem em alto mar. 

     Mas tenho escutado muito das palavras chaves que fundamentam o movimento: liberdade, igualdade, empoderamento. Segundo o significado da palavra feminista, temos: doutrina que preconiza o aprimoramento e a ampliação do papel e dos direitos das mulheres na sociedade. (dicionário ‘on-line’)

     Então, dentro deste conceito há um arcabouço de doutrinas as quais não caberiam em um simples texto. Contudo, quero fazer algumas considerações. Nós mulheres cristãs estamos inseridas em uma sociedade injusta e desigual, porém não lutamos para fazer justiça com as nossas forças físicas, ou por valores que desfiguram o papel da mulher, lutamos na sabedoria e no temor a Deus, para preservar o padrão estabelecido por Ele para homens e mulheres. 

      Isso não quer dizer que apoiamos a violência doméstica, ou qualquer outro tipo de violência como a castração da liberdade de pensar, falar, amar e decidir segundo os padrões de Deus. Consideramos que há uma diferença nos papéis dado por Deus ao homem e a mulher e que por esta diferença de funções não somos inferiores, mas por conta do pecado o homem se exalta e se acha no direito de subjugar o outro. 

     As mulheres cristãs são grandes guerreiras e lutam nos limites da graça recebida por Deus. Sabemos porém, que lutar por direitos e respeito é uma coisa, lutar para ser o que Deus não planejou para mulheres é outro assunto bem diferente. As mulheres sempre estiveram em evidência no plano de Deus, e por nenhum momento foram inferiorizadas por Cristo. 

     No Antigo Testamento observamos como Deus colocou mulheres em cargos de liderança, como a profetisa e juíza Débora e antes mesmo da época dos juízes, lemos as histórias das mulheres que foram escolhidas por Deus para grandes missões ao lado de seus esposos. 

         Entre muitas, o exemplo de Sara, que exigiu de seu esposo a separação de sua linhagem, por entender que a promessa dada por Deus firmava o seu filho como único herdeiro de Abraão, indo em defesa dos direitos legais. 

         Desde a queda do homem a mulher luta pelo empoderamento, por ser reconhecida como forte, competente, independente, capaz de traçar um caminho sozinha, escolher o que pensa ser o melhor para o seu corpo. Mas, o que é realmente a luta da mulher na sociedade atual? 

         Bem difícil responder esta questão, e não quero mexer em um buraco sem fundo, então melhorei a pergunta: mulher de Deus, qual é a sua luta? 

         Na atualidade, a luta da mulher deixou de ser por respeito e direitos legais e passou a outras ideologias incluindo a defesa de valores que não condizem com os valores ensinados nas Escrituras. Infelizmente essa confusão ideológica, onde se defende o direito à vida, também concorda com a morte antecipada do fruto que carregam em seus ventres e a liberdade de deixarem de ser mulheres, assumindo um gênero híbrido. (apenas um dos aspectos defendidos por um segmento do feminismo) 

         As mulheres cristãs devem ficar  em alerta em relação a como encaram as lutas sociais, pois de certo modo elas influenciam no estilo de vida de nossos filhos e filhas. Como você está educando os seus filhos? Para servir as lutas sociais, mulheres amazonas, meninos mimados, independentes, cheios de direitos e poucos deveres? 

         Então, não podemos dizer: não sou feminista porque não luto por nada. Isso não é verdade. Toda mulher tem um jeito de ver a vida e nós mulheres cristãs vemos a vida pelo espelho da Palavra de Cristo.          Então, lutamos uma guerra para além das “feministas,” lutamos pela conservação da ordem estabelecida por Deus desde o princípio. Olha, a instrução dada pela Palavra: E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12: 2 (Essa é a nossa maior luta! )

         A nossa luta difere dos grandes movimentos sociais, cito alguns de nossos ideais: Pela família no seu sentido original ou seja, como Deus criou, lares saudáveis, crianças educadas a luz da Palavra, casamentos sólidos e legalizados, liberdade de instruir nossos filhos na verdade, sem serem induzidos pelas ideologias emergentes, respeito aos nossos corpos, sabendo serem santos, pelo fim da violência doméstica, seja em qualquer esfera (mental, corporal, sexual), Pela liberdade de expressão, defesa da nossa fé, defesa de nossos pensamentos… 

         Não é pouca coisa… sem contar com a luta contra o pecado. Então, podemos dizer que somos feministas femininas, pois não lutamos para ocupar o lugar dos homens, mas para sermos mulheres com toda essência de nossas almas. 

        Não fomos criadas para competir com homens, fomos feitas para estar ao lado deles na defesa de tudo que for para Glória de Deus. Dentro desta visão, a nossa luta é para ver uma futura geração de mulheres cristãs seguras em seu papel na sociedade, tendo em Jesus o mestre para suas conquistas. 

        Mulheres que se sintam participantes do Plano de Deus, reconhecendo que onde estiverem foi Cristo que as empoderou.