CONTRIBUIR E SERVIR COM ALEGRIA

                                                                                Imagem de Gerd Altmann por Pixabay 

    Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Coríntios 9:7 

     Você tem alegria em contribuir com a obra do Senhor? 

    Nossos dízimos e ofertas são demostrações de gratidão a Deus, um compromisso suave, sem peso, com alegria no coração. 

   Mas, porque a igreja se aflige ou trata esse assunto com imposição, creditando aqueles que não contribuem maldição? Penso que seja por causa da dureza no coração dos homens. Na verdade, o pecado na vida do homem é uma maldição. 

    Ai de nós se não fosse a misericórdia de Deus e a justificação por meio do sacrifício de seu filho Jesus. Não estamos mais embaixo da maldição do pecado, se assim fosse a graça de Cristo seria anulada. Contudo, devemos desenvolver a nossa santificação, vivendo na sinceridade do evangelho, para glória de Deus, nos esforçando para não ceder ao pecado. 

    Há vários pontos de vista sobre este assunto, mas não me deterei a pontos de vistas, quero falar um pouco sobre a alegria de contribuir com a obra do senhor. Não devemos questionar o nosso papel como membros da igreja de Cristo. 

    Todo servo de Deus que é membro de uma igreja local, tem compromissos que deve assumir em amor. Como servir com seus dons e contribuir. Contudo, as nossas ações devem ter motivações corretas, tanto no servir como no contribuir. 

     As ofertas e a fidelidade nos dízimos não substituem o esforço que todos nós devemos ter em nossa santificação. Assim também, não assegura que os que contribuem mais, os fieis dizimistas são mais espirituais do que os outros.  Nossas ações não medem a nossa espiritualidade. 

     A verdade é: Deus não precisa do nosso dinheiro, mas somos chamados para exercer misericórdia ao necessitado. 

     E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. 2 Coríntios 8:5 (leia o capítulo completo)

     Com nossos dízimos e ofertas sustentamos os que anunciam a Palavra, ajudamos a expandir o evangelho. Uma família tem despesas com o lugar onde se abriga, água, luz, limpeza, enfim, manutenção necessária ao local de Adoração. Somos instrumentos de edificação da obra de Deus. 

     Em I Coríntios 16, podemos ler uma das ações realizadas pelas igrejas. O recolhimento de ofertas para os que passavam dificuldades. Essa ação organizada por Paulo, envolvia varias igrejas, incluindo os irmãos de Coríntio.

    Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. 1 Coríntios 16:1,2 

     Nesta ação, Paulo não atribui peso aos irmãos, não diz que se não contribuíssem iriam sofrer dano da parte de Deus, mas motiva os irmãos a contribuírem segundo as suas posses. Ele chama essa oferta de dádiva. O amor é a motivação principal para o contribuir, seja na oferta mensal de 10% que chamamos de dízimo (valor mínimo, e igualitário a todos) dados mensalmente para suprir as necessidades da igreja, ou nas ofertas voluntárias. 

     Outro exemplo é a oferta da viúva que depositou no ofertório suas duas únicas moedas. Não foi a oferta em si que fez a diferença, mas um coração disposto, puro e sincero, pronto para confiar totalmente em Deus, pois quem confia não tem medo de contribuir com o pouco, pensando que este pouco vai lhe faltar. 

     Ao contrário dos fariseus que se preocupavam com a aparência, e com a falsa piedade, esta mulher se mostrava alegre em dar-se por inteiro, em sua humildade. 

     As ofertas voluntárias, assim como o dízimo são ações ligadas a Fé, elas fazem parte da generosidade gerada pelo Espirito Santo no coração do salvo. Não são ações obrigatórias, porque Deus não obriga o homem a lhe servir, nem precisa de nosso dinheiro para realizar sua obra. Mas, uma disposição voluntária, consciente de nossos deveres como servos de Cristo. 

    A igreja enquanto neste mundo necessita de corações generosos e servos que se comprometam em fazer a sua obra. Por isso, meus amados irmãos nossos dízimos e ofertas passam primeiro por nosso coração, que cheio de gratidão a Deus se faz obediente. 

    Lembrando-nos que tudo que temos vem dEle. Somos apenas seus mordomos, mantenedores dos talentos. Por isso, o pensamento correto é: ofertar sempre com alegria, nunca por obrigação, nem por religiosidade. Em todas as coisas somos supridos, não duvide da providência Divina.