AS RAPOSAS


   Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que devastam os vinhedos, porque as nossas vinhas estão em flor. Cântico 2:15

   O casamento é como uma plantação de vinhas, cujo viticultor é o Senhor. 

   As videiras são sustentadas por hastes suspensas e bem firmes em armações de madeira, para que os frutos não sintam o trepidar dos ventos e as uvas não caiam dos cachos. 

   Assim é o casamento cujo suporte que o firma é Cristo. Ele é o que sustenta e nutre o relacionamento entre os cônjuges e filhos.

 Em uma videira, pode surgir vários intrusos para destruir, machucar, contaminar, derrubar as uvas, até mesmo as raposinhas ligeiras que passam pela vinha podem fazer trepidar os frutos e estes caírem no chão. 

  No casamento também aparecem as " raposinhas", que nem sempre são pessoas, mas qualquer coisa que afaste o casal de seu alicerce e consequentemente o deixe vulnerável às tempestades.

  As raposas podem estar escondidas em nosso " EU", pois o homem é um ser que precisa ser domado pelo Espírito Santo.

  Em Efésios 4, observamos como Paulo aconselha os irmãos para um relacionamento sadio

 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Efésios, 4: 1

  O primeiro passo é andar de maneira digna da vocação que fostes chamado. Então, aplicando esse princípio em nosso casamento, devemos pensar:

  1 -Fomos chamados para que? 

 2- Qual o papel de cada cônjuge? 

  São duas perguntas respondidas pela própria palavra: Fomos criados e chamados para Glorificar a Deus em todo o nosso proceder e dentro do casamento estamos voltados para este objetivo. 

 Duas pessoas, unidas por Cristo, diferentes, mas cada um com um papel a exercer no lar.

  O homem exerce a liderança em amor. Ele é o cabeça e a mulher auxilia em tudo que for possível, em amor.

  O segundo ponto é que fomos chamados para santidade, isso quer dizer, sermos santos como Cristo, imitando o nosso Senhor,  em tudo que fizermos. 

  Dentro deste pensamento, o  corpo da mulher pertence ao esposo, e o dele a esposa, ambos são santos e devem ser tratados com honra.

 O terceiro ponto é como santos os cônjuges devem ser regidos pelo Espírito Santo, desenvolvendo em suas vidas os fruto do Espírito. 

  Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Efésios, 4: 2-3

  O trato de um para o outro, além do respeito, deverá ser humilde, sujeitando-se primeiro a Deus, com mansidão ( para falar, admoestar, agir), tendo ambos paciência ilimitada, suportando as diferenças em amor.

  Assim, eliminando com sabedoria todas as raposinhas que aparecem constantemente no relacionamento conjugal.

  Lembre-se, uma boa videira precisa de cuidados, antes mesmo de ser plantadas e depois a manutenção da videira garante bons frutos.

  Cuide, de sua videira. 

 


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