MORTE, RESSURREIÇÃO E VIDA



Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia; traspassaram-me as mãos e os pés. Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes. Salmos 22: 16‭, ‬18 

 Este é um salmo messiânico. Davi cantava o sacrifício vicário de Jesus Cristo, uma promessa de, morte e de vida, firmada antes da existência humana e ditada por Deus em sua História, na origem da história da humanidade. 

 Um plano pensado no coração de Deus, pelo seu amor incondicional a toda criatura. Cristo, o verbo encarnado, passaria pela morte física, indigna, vergonhosamente, a morte na cruz. Angústia, dor, escárnio, indiferença, abandono, juntavam-se aos sentimentos vividos por Jesus filho de Deus, naqueles momentos ele era homem. 

Dias antes de seu martírio Jesus preparava os seus discípulos para o momento tão doloroso, o martírio, e a separação física de sua presença. Por muitas vezes lhes falou ao coração, como seria necessário morrer de forma escandalosa, um sacrifício feito pelo próprio Pai, um sacrifício único, perfeito, e agradável. 

Diante de todo ensino, será que os discípulos estavam firmes, preparados, para ver Cristo lentamente ir ao caminho do calvário? Para acompanhar Jesus, no seu caminho para morte? Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo. 

Sabemos através da Palavra como foi a reação de Pedro, já predita por Cristo, mas os demais discípulos também trataram de esconder-se. Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. 

Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram. Marcos 25: 56 

Somente, João, ficou bem próximo à cruz, destemido, cheio de compaixão, e amparou Maria em sua dor, este é o qual Cristo reconheceu o amor. 

Mas, os outros, não estavam preparados. Nunca estamos preparados para morte de quem amamos. Eles eram homens pecadores, simples, frágeis, como eu, e você, embora fortalecidos pelos ensinamentos de Cristo, não pensavam em acontecer tão de repente o que Cristo os falava. 

No primeiro dia da festa do pão ázimo, ao redor de uma grande mesa, sentado em comunhão com os doze, Jesus partilhava a última páscoa. Ele orientava aos apóstolos como deveria ser feito a nova páscoa, em Sua memória celebraria a nova aliança. 

Nesta última celebração ritualística com seus amados amigos, Jesus mostra que aquele momento deixaria de ser simbólico, para ser vivido, real, conforme descrito pelos profetas. Seu sangue seria derramado pelos pecadores, sua morte substitutiva traria a vida, seu sangue traria purificação de nossos pecados. 

Nada mais de sacrifícios de cordeiros, pois, o cordeiro substituto haveria de ser imolado. Naquela mesa, pairava um sentimento de medo pela revelação do mestre sobre um traidor, pensamentos incertos, e reações de autodefesa, como se fosse possível retardar os fatos anunciados. Sua morte, em hipótese alguma deixaria de ser realizada. 

Nem pela dor e sofrimento de seus familiares, nem pelo falsa intenção de um lavado de mãos, nem mesmo pelo clamor de seus discípulos. Não dependia de homem algum, era um ato irrevogável de amor, morte e vida determinado por Deus. Deus o deu como sacrifício. 

Deus traçou esse doloroso plano, para que pelo sangue derramado de Cristo Jesus, o homem fosse conduzido a Ele. Ele não ficou em um túmulo, ressuscitou para vida eterna, nos fazendo herdeiros dessa ressurreição. 

A morte não é um fim, mas um começo para todo sempre. É nesta Esperança que ancoramos a nossa Fé, e celebramos a páscoa da nova aliança, uma lembrança de Morte, Ressurreição, Vida Eterna. 

Ele disse: E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde estou, estejais vós também. João 14: 3 

Você está preparado para volta de Cristo?

Comentários

  1. Amém. Todo é importante nos avaliarmos sim,sobre nossa vida de comunhão com o senhor é está buscando a santificação que Ele exige de cada filho Seu.Deus tenha misericordia de mim,me guarde,me mantenha nesta esperança até me chamar ou até o maravilhoso dia de glória. Aleluia!
    Obrigada irmã Elma pela bela e reflexiva mensagem. Nosso Deus continue te iluminando para a Sua glória.

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