RELIGIOSIDADE

RELIGIOSIDADE

 Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. Mateus 23: 15 

 Jesus faz um último sermão aos fariseus antes de sua crucificação. Ao longo de seu ministério, observamos vários embates entre Jesus e os Fariseus que não cessavam de persegui-lo. Neste sermão Cristo, primeiramente mostra aos discípulos a diferença entre uma pessoa que ama verdadeiramente a Deus e pessoas meramente religiosas. 

 Quando penso em religiosidade, lembro-me da atitude de Marta, cujo coração estava voltado para o trabalho, para agradar com seus afazeres e não para sentar-se aos pés de Cristo, porém, ao examinarmos as escrituras, veremos que houve mudança na vida desta mulher. 

 Os fariseus não eram homens que amavam a Deus, não podemos dizer que eram homens salvos, pois, o próprio Filho, os condenam. Enganados e cegos viviam, conheciam as escrituras e faziam delas suas próprias regras. A religiosidade era definida pelo conjunto de regras, construídas por seus próprios pontos de vistas, fundamentadas no fazer em nome de Deus e não para Deus. Essa era a religião dos fariseus, uma pedra de tropeço para o Cristianismo. 

 Podemos ver atos religiosos nas igrejas da Atualidade? Digo, que podemos ver até em nós mesmos se não vigiarmos. As igrejas estão repletas de pessoas que trabalham, pregam, participam de todas as reuniões, mas seus corações estão distantes de Deus, falta-lhes uma vida regenerada, e tornam-se cegos espiritualmente. 

Assim, como também podemos ver verdadeiros fariseus se achando salvos. Jesus condena a hipocrisia dos fariseus, eles conheciam a palavra, mas não a praticavam, atribuíam fardos pesados ao povo, criando regras absurdas, que não foram dadas por Deus, totalmente sem fundamento e que eles não levantam um dedo para cumpri-las. 

 Eram pessoas que se vangloriava, exibicionistas, focado em seus títulos que mede o grau da religiosidade, preocupados em serem vistos, elogiados pela santidade aparente. Sim, eles não vivem para Deus, mas para si próprio e para os homens.  Homens aproveitadores, gostavam de serem adorados pelo povo, de regalias, serem servidos e beijados nas mãos, chamados de mestres e rabinos. 

 Estamos livres dessas práticas religiosas? Não! Muitos líderes religiosos são meros homens vestidos de preto, que carregam a Bíblia na mão, dizem coisas que não praticam, pregam a palavra e não a vivem. 

Longe estão de um coração voltado para o verdadeiro cristianismo, mentirosos, enganadores, que praticam heresias, e ensinam heresias aos seus adeptos, causando grande mal a verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo. 

 Jesus, ao proferir os Ais, ele condena duramente as ações dos fariseus, por usarem a religião para fins próprios, vendendo atos milagrosos, iludindo os pobres e as viúvas. Nada diferente do que observamos nos fariseus de hoje. Esses estão fadados ao inferno, e não terá clemência para estes, pois, conduzem muitos à perdição. 

 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e à terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós! V 23 

 Jesus diz aos discípulos: não façam com eles. E nos fala através de sua palavra: fujam deles! Fiquem atentos para não cair nas mãos de religiosos, que criam regras absurdas e as santificam para serem beneficiados por elas. 

 Não estou dizendo que a igreja não tenha regra, sabemos que devemos servir a Deus com ordem e decência, mas, que estas regras não ultrapassem a verdade, a justiça, a misericórdia, e o processo de santificação contínuo. 

 Nossa Adoração não deve ser centrada em homens, todos são pecadores e não confiáveis, mas sim centrada em Cristo nosso Senhor, em sua palavra, na intimidade pessoal que temos com Deus. Se buscarmos dia a dia o que é Perfeito, ficamos alerta, quanto os falsos pastores, e ao joio que se estabelece entre o trigo. 

 Devemos ter sabedoria para distinguir o que é servir a Deus de todo coração ou apenas trabalhar para Deus. Não viver de aparência, pois, um dia a casa caí. 

 Vivamos a palavra, deixemos Cristo ser visto em nossa vida. Confirmemos em nossa Adoração e em nosso proceder, a quem pertencemos e por quem vivemos.

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